
Mês das Mulheres: A Realidade do Assédio e da Violência Contra Mulheres no Brasil
07/03/2025Dados alarmantes reforçam a importância de criar ambientes seguros e de promover políticas efetivas de proteção e igualdade
São Paulo, março de 2025 – Durante o Mês das Mulheres, o debate sobre segurança, igualdade e respeito ganha ainda mais destaque diante de dados alarmantes sobre a violência contra mulheres no Brasil. Em 2024, foram registrados 78.463 casos de estupro, o que significa uma média de 214 vítimas por dia, segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Desse total, 67.883 vítimas eram mulheres, representando 185 casos diários. A violência contra mulheres não pode ser ignorada e requer nossa atenção e ação imediata.
Violência contra mulheres: Um problema social urgente
A violência de gênero vai além das ruas e invade o ambiente de trabalho. Segundo a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Canais de Denúncias da Aliant, empresa especializada em soluções completas para Compliance, e pertencente à holding ICTS, o número de denúncias de assédio sexual nas empresas brasileiras cresceu 387,6% nos últimos cinco anos, refletindo um cenário preocupante, mas que também demonstra avanços na confiança das vítimas para denunciarem abusos.

“Embora o crescimento no número de denúncias de assédio sexual possa assustar, ele reflete uma evolução positiva: mais pessoas estão encontrando segurança e confiança para expor situações de abuso. Isso mostra que os canais de denúncia estão cumprindo seu papel e que as organizações estão amadurecendo na criação de espaços mais seguros e transparentes”, destaca Mauricio Fiss, Diretor Geral da Aliant.
O aumento das denúncias é um sinal de que a violência contra mulheres está sendo reconhecida e deve ser enfrentada com seriedade por toda a sociedade.
Outro dado que reforça a necessidade de ações efetivas é o feminicídio. No último ano, 1.387 mulheres foram assassinadas em razão de seu gênero, uma média de quatro por dia. São Paulo lidera o ranking com 227 casos, seguido por Minas Gerais (133) e Bahia (105).
Diante desse cenário, o Mês das Mulheres não deve ser apenas de celebração, mas de ação e reflexão. “As organizações precisam ir além das campanhas pontuais e adotar práticas consistentes de proteção e igualdade. Treinamentos regulares, políticas de tolerância zero ao assédio e a criação de canais de comunicação seguros e acessíveis são passos fundamentais para transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais justo e acolhedor”, reforça Fiss.
Outro dado que reforça a necessidade de ações efetivas é o feminicídio. No último ano, 1.387 mulheres foram assassinadas em razão de seu gênero, uma média de quatro por dia. São Paulo lidera o ranking com 227 casos, seguido por Minas Gerais (133) e Bahia (105).
Esses dados evidenciam a gravidade da violência contra mulheres, que precisa ser combatida com políticas públicas eficazes e apoio social. Cada mulher assassinada é uma tragédia que deve nos mobilizar.
Além disso, é fundamental que todas as pessoas se unam na luta contra a violência contra mulheres, promovendo um ambiente de respeito e solidariedade.
Diante desse cenário, o Mês das Mulheres não deve ser apenas de celebração, mas de ação e reflexão. “As organizações precisam ir além das campanhas pontuais e adotar práticas consistentes de proteção e igualdade. Treinamentos regulares, políticas de tolerância zero ao assédio e a criação de canais de comunicação seguros e acessíveis são passos fundamentais para transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais justo e acolhedor”, reforça Fiss.
É essencial que as organizações implementem práticas que previnam a violência contra mulheres e que priorizem a integridade e segurança de todas as funcionárias.
A promoção de ambientes corporativos mais éticos e seguros é uma responsabilidade compartilhada entre líderes, gestores e colaboradores. Somente com políticas efetivas, educação e conscientização sobre a violência contra mulheres será possível criar um futuro onde todas as mulheres se sintam respeitadas e protegidas, tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho.
Sobre a Aliant
Com mais de 25 anos e atuação global, a Aliant é especializada em soluções completas para Governança, Compliance, Ética, Privacidade e ESG. Pertencente a holding ICTS, a empresa é líder em ética, compliance e ESG, e também a única do setor a conquistar o selo Pró-Ética seis vezes consecutivas. Além disso, a Aliant é responsável pela maior pesquisa sobre denúncias corporativas na América Latina, acolhe mais de 4 milhões de pessoas; atende mais de 3 mil clientes em 70 países, com suporte em 15 idiomas; tem mais de 240 mil relatos registrados por ano; mais de 90 mil testes de integridade aplicados; e mais de 150 mil diligências realizadas.
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