Esteganografia – arte da ocultação de mensagens – segurança cibernética e crimes cibernético

A esteganografia, através da complexidade e particularidade, se tornou utilizada pela criminalidade cibernética, já que pode ocultar informações dentro de arquivos que ficam livres pela internet e só serem desvendadas pelos conhecedores da mensagem.

Se torna uma técnica segura para criminosos e terroristas, tanto cibernéticos como os que operam fisicamente, cometerem crimes, se utilizando de

Disseminação de propaganda: Ocultação de mensagens de incitação à violência, planos de ataque, documentos com horários, plantas de prédios, nomes de pessoas e outras informações sensíveis dentro de arquivos de mídia, como imagens e vídeos, que são amplamente compartilhados na internet.

Crimes contra a vida: Ocultação de imagens de tráfico humano, dados sensíveis de pessoas, dados pessoais de contas bancárias, por grupos criminosos que podem fraudar contas, desviar dinheiro, até mesmo tráfico humano em de arquivos de .

Comunicação secreta: Utilização da esteganografia para se comunicar de forma segura, evitando a detecção por agências de inteligência, por grupos terroristas, hackerismo, criminosos e mercenários cibernéticos, etc.

Infiltração de sistemas: Ocultação de arquivos com códigos maliciosos, como vírus, malwares e trojans em imagens ou sons esteganografados, podem ser enviados para sistemas alvos, permitindo a execução de ataques remotos.

Planejamento de ataques: Escondendo mapas, diagramas, números de série, mapeamento logístico de inteligência de mercado, e outros materiais relacionados a ataques terroristas podem ser escondidos em arquivos esteganografados, dificultando a sua descoberta pelas autoridades.

A compreensão dos princípios da esteganografia e toda a complexidade da ocultação de informação dentro de arquivos, seus riscos e formas de atuar na segurança, deve ser fundamental para a proteção e prevenção, tanto na segurança física, como de estruturas, até mesmo de documentos ultra secretos a nível governamental.

Na prática esta ocultação de informações ocorre em arquivos específicos de:

Imagens: Uma imagem aparentemente inofensiva de uma paisagem pode conter coordenadas de um alvo, informações sobre pessoas, números de contas bancárias, senhas, informações sensíveis sobre pessoas, essas ocultas em bits menos significativos dos pixels.

Arquivos de áudio: Uma gravação de música pode esconder comandos para um botnet, permitindo que um grupo de computadores infectados seja controlado remotamente para realizar um ataque DDoS.

Documentos: Um documento de texto comum pode conter um vírus que, ao ser aberto, se propaga por uma rede interna, atingindo infraestrutura, pastas de documentos importantes, arquivos pessoais, ou até mesmo a destruição de um sistema.

A esteganografia, inicialmente uma técnica associada à proteção de dados e comunicações seguras, tornou-se uma ferramenta perigosa nas mãos de criminosos e ciberterroristas. Sua capacidade de ocultar informações em arquivos aparentemente inofensivos, como imagens, áudios e documentos, expõe a sociedade a riscos significativos. Essa prática já tem sido utilizada para disseminar propaganda violenta, planejar ataques, realizar fraudes financeiras, infiltrar sistemas e viabilizar crimes cibernéticos de alta complexidade.

Dada a gravidade desses riscos, compreender e identificar o uso da esteganografia é essencial para proteger sistemas, dados sensíveis e a segurança pública. Organizações governamentais, empresas e indivíduos devem adotar medidas de prevenção, como a implementação de ferramentas de análise avançada e treinamento contínuo em cibersegurança. Combater o uso malicioso da esteganografia exige vigilância, inovação tecnológica e cooperação global, garantindo que as técnicas de ocultação de mensagens não sejam usadas para comprometer a segurança e a integridade de informações críticas.